País
Associação de Juízes exige investimento e que justiça seja "prioridade política"
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) alerta para o desgaste e a desmotivação dos magistrados e exige que a justiça seja assumida como uma "prioridade política" e não apenas como objeto de gestão corrente.
No discurso que assinalou os 50 anos desta estrutura sindical, o presidente Nuno Matos mostrou-se preocupado com a falta de meios e a necessidade de reformas estruturais.
Na cerimónia a decorrer no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, apelou a reformas que implicam "vontade de investir" por parte do poder político.
Entre as principais carências identificadas, a ASJP destacou o funcionamento deficiente dos sistemas informáticos, o "avançado estado de degradação" de vários edifícios dos tribunais e, sobretudo, a desmotivação dos magistrados e o excesso de trabalho.
A associação, que representa atualmente mais de 95% de magistrados judiciais, alertou para a existência de "juízes desmotivados e com problemas de saúde", consequência da "carga de trabalho excessiva", da falta de meios e de uma "evidente ausência de valorização das suas carreiras".
Na cerimónia a decorrer no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, apelou a reformas que implicam "vontade de investir" por parte do poder político.
Entre as principais carências identificadas, a ASJP destacou o funcionamento deficiente dos sistemas informáticos, o "avançado estado de degradação" de vários edifícios dos tribunais e, sobretudo, a desmotivação dos magistrados e o excesso de trabalho.
A associação, que representa atualmente mais de 95% de magistrados judiciais, alertou para a existência de "juízes desmotivados e com problemas de saúde", consequência da "carga de trabalho excessiva", da falta de meios e de uma "evidente ausência de valorização das suas carreiras".
No discurso foi ainda criticada a estagnação do novo paradigma de gestão dos tribunais, apontando-se a falta de autonomia administrativa e financeira do Conselho Superior da Magistratura e dos tribunais de comarca como um entrave à eficiência.
c/ Lusa